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Pergunta

O que significa o fato de Deus ser onibenevolente?

Resposta


A palavra onibenevolente vem da palavra latina omni, que significa "tudo", e da palavra benevolente, que significa "bom" ou "caridoso". Quando dizemos que Deus é onibenevolente, estamos dizendo que Deus é absolutamente bom e que nenhuma ação ou motivo ou pensamento ou sentimento ou qualquer outra coisa sobre Ele não é puramente boa. Ele é "todo-bom". A Bíblia fornece muitos testemunhos da bondade de Deus, inclusive o de Jesus, quando Ele afirmou que ninguém é verdadeiramente bom, exceto o próprio Deus (Marcos 10:18). Isso só pode significar que, embora os seres humanos possam fazer coisas boas, somente Deus é onibenevolente, ou totalmente bom.

Para acreditar em um ser perfeito, é preciso aceitar que Deus pode ser onibenevolente. Se Deus é completamente autossustentável, independente da necessidade, a "causa não causada" e o "motor não movido", Ele também deve ser perfeitamente bom. Se Deus fosse simplesmente um ser bom e poderoso, mas não perfeitamente bom, haveria um elemento de contingência. Ou seja, poderíamos conceber um ser de benevolência potencialmente maior - e alguém com maior bondade seria maior do que Deus. Como a bondade de qualquer coisa é medida por sua perfeição, Deus deve ser perfeitamente bom para também ser onisciente e onipotente. Todos os três aspectos de Sua pessoa devem estar presentes para que possamos conceber qualquer um dos três.

A objeção mais comum à afirmação de que Deus é onibenevolente, além de onipotente e onisciente, é o problema do mal. Se Deus é onisciente, onipotente e perfeitamente bom, por que o mal existe? Se Deus é onisciente, todo-poderoso e perfeitamente bom, por que existe o mal? Os filósofos debatem essa questão incessantemente. Alguns resolvem o problema dizendo que o livre-arbítrio de Lúcifer e, mais tarde, do homem, foi a causa do mal e que Deus não estava envolvido na causa do mal. Então, pode-se perguntar: “Por que então Deus criou um ser que poderia escolher o mal?” e a resposta típica para isso é “porque Ele queria seres que pudessem fazer escolhas”; ou seja, Ele não queria robôs.

Em termos filosóficos, a onibenevolência de Deus é uma questão complicada. O problema do mal é complexo. Entretanto, sabemos que, para que Deus seja Deus, Ele deve ser onibenevolente, onipotente e onisciente. E, na verdade, a questão se resume a acreditar na Bíblia, que apresenta Deus como sempre bom (Salmo 106:1; 135:3; Naum 1:7). Sua mensagem aos pecadores, por meio de Cristo, é "boas novas" (Lucas 2:10); Sua revelação de Cristo é chamada de aparecimento da "bondade e benignidade de Deus, nosso Salvador" (Tito 3:4, ESV). É a bondade de Deus que nos leva ao arrependimento (Romanos 2:4), a bondade é um dos resultados de Seu Espírito que habita em nós (Gálatas 5:22), e Ele faz com que a bondade se concretize em nossa vida por meio da fé (2 Tessalonicenses 1:11).

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