Resposta:
A apologética clássica é um método de apologética que começa primeiro empregando vários argumentos teístas para estabelecer a existência de Deus. Os apologistas clássicos frequentemente utilizam várias formas dos argumentos cosmológicos, teleológicos (de design), ontológicos e morais para provar a existência de Deus. Uma vez estabelecida a existência de Deus, o apologista clássico passará a apresentar evidências de profecia cumprida, a confiabilidade histórica das Escrituras e a ressurreição corporal de Jesus para distinguir o cristianismo de todas as outras formas concorrentes de teísmo.
A apologética clássica (também conhecida como apologética tradicional) tem como característica distinta uma abordagem em duas etapas para estabelecer uma cosmovisão cristã. Os apologistas clássicos costumam hesitar em fazer um argumento diretamente dos milagres para o Deus bíblico. Em vez disso, preferem recorrer aos milagres depois de já terem estabelecido um contexto teísta. Os defensores modernos de apologética clássica incluem R.C. Sproul, William Lane Craig e Norman Geisler.
O filósofo cristão Norman Geisler resumiu a diferença entre apologética clássica e evidencialista desta forma: "A diferença entre os apologistas clássicos e os evidencialistas sobre o uso de evidências históricas é que os clássicos veem a necessidade de primeiro estabelecer que este é um universo teísta... O argumento básico do apologista clássico é que não faz sentido falar sobre a ressurreição como um ato de Deus a menos que, como pré-requisito lógico, seja primeiro estabelecido que há um Deus que pode agir" (Baker Encyclopedia of Christian Apologetics).
