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Pergunta: O que é o cristadelfianismo e em que os cristadelfianos acreditam?

Resposta:
A seita cristadelfiana foi fundada em 1838 por John Thomas, um médico nascido em Londres que se tornou professor de Bíblia. Assim como os fundadores das Testemunhas de Jeová, dos Mórmons e dos Cientistas Cristãos, Thomas acreditava ter encontrado a verdade do verdadeiro cristianismo.

O cristadelfianismo, assim como outras seitas e religiões falsas, nega a divindade de Jesus Cristo e prega uma salvação baseada em obras. Com relação à divindade de Cristo, o cristadelfianismo ensina que Jesus era mais do que um homem, mas menos do que Deus. De acordo com A. Hayward em Great News for the World, Jesus foi um ser criado com "força de caráter para corrigir alguns dos erros mais terríveis de seu tempo" (p. 41). Os cristadelfianos ensinam que Jesus, embora sem pecado, tinha uma natureza pecaminosa, não era pré-existente e só passou a existir quando nasceu em Belém. Ao contrário desses ensinamentos, a Bíblia declara que Jesus era perfeitamente imaculado pelo pecado. Ele "não cometeu pecado" (1 Pedro 2:22); "nele não há pecado" (1 João 3:5); Ele "não teve pecado" (2 Coríntios 5:21); Ele foi "tentado em todas as coisas, porém sem pecado" (Hebreus 4:15). O fato de Jesus ser pré-existente é evidente em passagens como João 1, em que Ele (a Palavra) estava "no princípio com Deus" (versículo 2), todas as coisas que foram criadas "foram criadas por intermédio dele" (versículo 3) e "ele se fez carne e habitou entre nós" (versículo 14).

O cristadelfianismo também promove o conceito de salvação pelas obras. Os cristadelfianos acreditam que a fé em Cristo é o ponto de partida, mas a salvação não se completa ali. A salvação, de acordo com os cristadelfianos, é um processo que depende da "crença nos convênios", das boas obras e do batismo. A salvação é o dom de Deus, mas só é concedida àqueles cujas obras a merecem. Em oposição a isso, a Bíblia ensina que "todas as nossas justiças são como trapos de imundícia" (Isaías 64:6), que as obras não podem nos salvar e que todos nós somos infratores da lei: "Pois qualquer um que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, torna-se culpado de todos" (Tiago 2:10). Mas, louvado seja o Senhor, "Cristo nos resgatou da maldição da lei, tornando-se maldição em nosso favor" (Gálatas 3:13). A lei, as obras e a justiça pessoal não têm poder para nos salvar. Somente a fé em Cristo e em Seu sacrifício perfeito na cruz pode nos salvar (Gálatas 2:16; Romanos 3:28; João 3:16). Somos salvos somente pela fé, somente em Cristo. "Daquele que não tinha pecado Deus fez um sacrifício* pelo pecado em nosso favor, para que nele fôssemos feitos justiça de Deus" (2 Coríntios 5:21). Se, como os cristadelfianos ensinam, devemos merecer nossa salvação por meio de nossos próprios esforços, então Cristo morreu em vão (Gálatas 2:21), e o dom gratuito descrito em Efésios 2:8-9 não é gratuito de forma alguma.

Outras crenças antibíblicas dos cristadelfianos incluem o ensino de que o Espírito Santo é uma força impessoal; o homem não tem uma alma imortal; Satanás não é um ser pessoal; a morte é inconsciência ou aniquilação; e o inferno é sinônimo de sepultura onde o falecido jaz inconsciente. Em vez de restaurar o verdadeiro cristianismo, os cristadelfianos negam algumas das doutrinas básicas das Escrituras.



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