Resposta:
A Dinastia Asmoneia era o nome de família do líder rebelde e sacerdote Matatias, que começou a se livrar do domínio selêucida (consulte nosso artigo sobre os Macabeus). Após sua morte, seus filhos continuaram a rebelião e, por fim, foram bem-sucedidos em conquistar a autonomia judaica sob os selêucidas e, depois, com a desintegração do Império Selêucida, a total independência judaica. Simão (irmão de Judá Macabeu e filho de Matatias) foi o primeiro governante hasmoneu de um estado autônomo. Os hasmoneus também são chamados de asmoneus. O nome Hasmoneana vem da palavra hebraica chashman ("rico"). De acordo com Josefo, um sacerdote chamado Chashman, da família de Jeoiaribe (cf. 1 Crônicas 24:7), foi o ancestral dos hasmoneus. Sua história é encontrada nas obras de Josefo e nos livros apócrifos de 1 e 2 Macabeus.
Sob o domínio dos hasmoneus, o reino expandiu suas fronteiras, cobrindo uma área quase tão grande quanto a que a nação tinha sob o rei Salomão. João Hircano conquistou a Transjordânia, a Galileia, a Samaria e a Iduméia (Edom). Seu filho Aristóbulo I foi o sumo sacerdote e o primeiro hasmoneu a assumir o título de "rei". No entanto, houve intrigas políticas e brigas internas e, por fim, eclodiu uma guerra civil.
A dinastia hasmoneana durou cerca de 80 anos, de 140 a 63 a.C.
Em 63 a.C., a Judeia (como o estado judeu era então chamado) foi conquistada pela República Romana. O idumeu Herodes, o Grande, foi instalado por Roma como rei e tentou fazer com que seu governo parecesse legítimo aos olhos do povo judeu casando-se com Mariane, uma princesa hasmoneana. Herodes, sempre paranoico, executou todos os possíveis rivais ao trono da linhagem hasmoneana. Ele executou seus dois filhos de Mariane e afogou Aristóbulo III, irmão de Mariane, que ele havia nomeado sumo sacerdote por insistência dela. Por fim, ele também executou Mariane.
Os hasmoneus eram famosos por sua liderança e habilidade na guerra. Eles chegaram ao poder de forma providencial durante um período sombrio da história de Israel. Os hasmoneus lutaram contra as influências helenizantes e o paganismo, derrotaram o maligno Antíoco Epífanes, garantiram a independência de Israel dos selêucidas, rededicaram o templo à adoração de Deus e, pelo menos temporariamente, restauraram a glória de Israel como nação.
